O Município da Mealhada volta a estar em primeiro lugar no ranking nacional de municípios portugueses, apresentando o menor índice de dívida total no universo dos trezentos e oito municípios portugueses. Os dados, que espelham a boa saúde financeira do município, constam do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.

Tal como já havia acontecido o ano passado a Mealhada lidera os municípios portugueses no que respeita ao índice de dívida total, concluindo o exercício económico de 2015 com zero por cento de dívida a fornecedores e entidades bancárias, e figura também em primeiro lugar como o município com menor passivo por habitante, com 58,50 euros, quando a média nacional é de 725 euros de passivo por habitante. Também na área de menor pagamento de juros ou encargos financeiros decorrentes de empréstimos, o Município da Mealhada figura em primeiro lugar, já que, desde 2014, “que não apresenta encargos nesta rubrica orçamental”, refere o documento.

Mealhada aparece assim em terceiro lugar no ranking global dos municípios do distimg_8145rito de Aveiro e em nono no ranking do global dos municípios de média dimensão (municípios de vinte mil a cem mil habitantes) com melhor saúde financeira. Uma avaliação que faz da Mealhada um município eficiente no uso dos recursos públicos e, tendo em conta o facto de o concelho ser fiscalmente aprazível (o Município devolve os cinco por cento de IRS aos contribuintes, a taxa de IMI é a mínima prevista na lei, bem como a taxa de derrama, que só é cobrada a empresas com um volume de negócios superior a cento e cinquenta mil euros por ano), torna-o atrativo, seja para viver ou investir.

O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses apresenta uma análise econ
ómica e financeira das contas dos municípios relativas ao exercício económicos de 2015, contando, para tal, com a colaboração do Tribunal de Contas. O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses resulta de um trabalho em equipa que envolve atualmente dois centros de investigação onde estão integrados os autores: o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e o Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da Universidade do Minho.

 

Imagem de capa: martaposemuckel (pixabay.com)

Fonte: Câmara da Mealhada