O 9.º Encontro com a Educação juntou, ontem, no Cineteatro Messias, na Mealhada, mais de duas centenas de pais, professores e educadores que se debruçaram sobre a necessidade de estreitar a relação entre a família e escola, num tempo em que é nesta última que as criança mais vivem.

EE_0002“Escola e família completam-se, são responsáveis pela aprendizagem e formação e não deve haver imposição de nenhuma das partes”, referiu o vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Guilherme Duarte, na cerimónia de abertura do Encontro, dando o mote ao debate e à reflexão neste fórum, organizado anualmente pela Autarquia.

Cristina Oliveira, delegada Regional de Educação do Centro, evidenciou  o papel dinamizador e decisório que os pais têm adquirido ao longo dos tempos, sublinhando que cabe a todos fazer da escola, local onde as crianças e jovens passam a maior parte do tempo, um lugar melhor já que, no nosso país, “a escola é o principal instrumento de igualdade de oportunidades e mobilidade social. A escola, em Portugal, é uma resposta social”, afirmou.

Com os intervenientes a direcionarem o debate para um ou outro aspetos – da necessidade de contextualização histórico-sociológica defendida pelo diretor do Agrupamento de Escolas da Mealhada, Fernando Trindade, ao equilíbrio entre emoção e razão, preconizada pela diretora pedagógica da Escola Profissional Vasconcellos Lebre, Manuela Alves, ou à necessidade de humanizar as escolas e o direito à informação por parte dos pais, defendidos por Miguel Felgueiras, presidente da Associação de Pais do Agrupamento da Mealhada – os oradores convidados foram abrindo caminhos, partilhando experiências, também apontando lacunas ao modelo dominante nas escolas de forma a que com os professores participantes sejam encontrados novos paradigmas.

“O que pretendemos com este fórum é abrir um espaço para pensar a Educação, conseguir que os professores e toda a comunidade educativa levem para os seus estabelecimentos de ensino ideias que permitam responder melhor às necessidades das nossas crianças porque, como já é hábito referir, a Educação tem que ser encarada como um investimento na nossa sociedade”, refere Guilherme Duarte, em jeito de balanço.

 

Fonte: Município da Mealhada